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sexta-feira, 4 de julho de 2014

Clímax

Eis que a distância,
Torturante que só,
Se posta entre nós:
E os meus olhos perdidos
Procuram o verde-azul atraente dos seus
(para me instigar).
Eis que a saudade,
Insensível, sem jeito,
Invade meu peito:
E as minhas mãos vazias
Esperam o toque amável das suas
(a me acariciar).
Eis que a vontade
Incessante, crescente,
Perturba minha mente:
E meu corpo aqui, longe,
Deseja entrelaçar-se com o seu
(para a gente se amar);
E o reencontro
Ardente, conciso,
Nos provocará a libido:
Na troca de olhares,
No toque das mãos.
E no calor de um amasso,
Intenso, devasso,
Me entregarei a você:
Faremos amor com paixão;
E com amor nós seremos prazer.

2 comentários:

Gugu Keller disse...

A quem do peito a ânsia guia, a distância não distancia.

Unknown disse...

vc me surpreende com essas suas palavras, isso é bom.