Outra vez suas palavras
Despertando a minha ira:
seu humor de longe plácido
e o seu falar pesado e ácido
Têm perturbado a minha paz
Têm roubado até o meu sono.
Agora não mais me engano,
Conheço teu jeito imodesto,
E esse seu ar, que eu detesto,
De quem quer parecer sublime.
Você finge, faz de conta,
Dissimula, desconversa,
Se esconde atrás de um sorriso
Mas o seu olhar te entrega:
Tem gente que até se engana
Com o seu riso, com a conversa,
Mas eu sei que você é sacana,
eu sei que você
não presta.
Você fala mal do mundo,
você julga, põe defeito,
e com seu vocabulário imundo,
ainda pede mais respeito
quando eu digo que você
fala muito, só reclama
e não aceita ouvir também
que você não é "o certo"
que a verdade não é só sua
que o seu orgulho te faz refém
das coisas que você diz:
cada escolha tem seu preço,
foi escolha sua ser assim,
ser durão, bancar o "foda"
mas foi você quem disse pra mim
que o mais forte sempre cede
e um dia você vai ver
que esse teu jeito sórdido
ainda vai te emudecer:
sentir a dor das próprias palavras
vai ser o teu pior castigo
o que tem por trás da sua máscara
é muito podre, desprezível;
vou ser teu desassossego,
minha vontade é perversa:
que enlouqueça e perca o sono
Tanto faz, ou vice-versa
sentir a dor das próprias palavras
vai ser o teu pior castigo
o que tem por trás da sua máscara
é muito podre, desprezível;
vou ser teu desassossego,
minha vontade é perversa:
que enlouqueça e perca o sono
Tanto faz, ou vice-versa
2 comentários:
Lindoo Texto *--*
Parabéns pelos versos May... Curti muito.
Poetiza muito bem! Haha
Bjos, Felipe M.
Postar um comentário